Crítica do Filme Se Beber, Não Case! Parte II

 
Por: Vitor Giglio
 

A Segunda Ressaca

Continuação de “Se beber, não case” segue a mesma fórmula do primeiro longa. Apesar de algumas sequências previsíveis, as risadas são garantidas!

Se você assistiu “Se Beber, Não Case” (The Hangover), e não se esqueceu das risadas causadas pelo quarteto de amigos em uma catastrófica e interminável despedida de solteiros em Las Vegas, você não foi o único. O diretor Todd Philips, de Caindo na Estrada (2000) e Starsky & Hutch (2004), também não se esqueceu (ao menos da fórmula responsável pelo seu maior sucesso de bilheteria).

Sem vergonha alguma de utilizar os mesmos artifícios cômicos, enredo e evolução do primeiro filme, Todd mostra logo de cara o que “Se Beber, Não Case - Parte II”, ou “The Hangover Part II”, tem para oferecer: mais do mesmo com direito a boas risadas.

A continuação substitui a já batizada Las Vegas pelo paradisíaco litoral Tailandês – belíssimo set pouco explorado já que a trupe prefere (ou não) se aventurar pelas ruas da caótica Bangcoc, e acerta ao oferecer um papel de maior destaque ao comediante Ken Jeong e o seu inabalável Sr. Chow.

Desta vez o noivo é Stu (Ed Helms), que ainda receoso com a maratona lunática do casamento de Doug (Justin Bartha), reluta em convidar Alan (Zach Galifianakis) para seu casamento. Com a insistência de Doug e Phil (Bradley Cooper), Alan é convidado para a cerimônia em uma cena que mostra porque o personagem de Zach é o segredo do sucesso por trás da franquia.

O restante vai deixar você com uma sensação de Déjà Vu. Alan, Stu e Phil acordam em um muquifo às vésperas do casamento sem a mínima ideia do que acontecera na noite anterior. Para piorar, os três estavam em companhia de Teddy (Mason Lee), irmão mais novo de Lauren (Jamie Chung), noiva de Stu, cujo pai já não aprovará o casamento.

Um macaco contraventor, Paul Giamati no papel de um malfeitor e uma noite rodeada de confusões, álcool e mulheres tocam o roteiro até o restante da película. Mas uma visita às salas de cinema para a continuação é válida. Mesmo porque apesar da tocada idêntica a do primeiro filme, em “Se Beber, Não Case - Parte II”, nem tudo é o que parece...